Me ama, me beija
E me bate
Mais bate do que beija
Me bate tanto quanto ama
Faz tantas marcas no meu corpo
[quanto fez na minha alma
Me bate
Me faz ir pra longe sabendo que sou tua
Me proíbe de tirar a coleira
Faz com que todos a minha volta saibam que sou tua
Mas principalmente eu
Me da o que olhar saudosa em frente ao espelho
Pega o cinto e, isso, me bate
Prolonga a deliciosa dor de ser tua
Me faz te receber na bunda, na língua,
[onde você quiser
Me faz molhar sem sequer encostar na minha xota
E se encostar, não me chupa, me mastiga
Faz meu sangue verter, faz vergões ascenderem
No fim da noite, me diz que sou tua
Me abraça, me afaga a cabeça e diz que me ama
Que não vive sem mim
Mas agora, me bate
Olá,
ResponderExcluirAchei seu texto demasiado forte, não me instigou tanto. Eu entendo que a sua intenção era comparar a dor do amor com uma dor física, neste ponto concordo plenamente, pois muitas vezes essa dor é bem pior. Por fim, seu texto está bem inscrito e senti que seu desejo era quebrar os paradigmas pré-estabelecidos.
Beijos!
Agradeço a parte que me toca, e acerta sobre os paradigmas, embora eu, autor do texto, tenha um entendimento diferente sobre as intenções na escrita ;)
ExcluirÉ o poema de um baita safada masoquista rsrs...Nem sei o que dizer. Seu Blog é muito bacana e diferente, ainda não conhecia.
ResponderExcluir"Bacana e diferente", está ai uma descrição curiosa para o Coletivo ;)
ExcluirOlá.
ResponderExcluirInfelizmente não é o tipo de texto que me agrada, mas isso é questão de gosto. Mesmo assim devo dizer que tua escrita é muito boa.
Agradeço, como autor, pela parte que me toca ;)
ExcluirGostei, gostei! Sem papas na língua, neste caso, nos dedos. O tipo de versos que eu escreveria!
ResponderExcluirEstou a amar o seu blog!!
Pseudo Psicologia Barata
Fico muitíssimo feliz com isso, moça!
ExcluirFique a vontade, qualquer coisa que quiser, só gritar ;)
Olá! Como é que vai?
ResponderExcluirGosto quando encontro gente que diz sem pensar, ou, então, que pensa muito antes de dizer. O resultado é esse: Algo bastante incrível. Achei forte e tive a sensação de que a dor física não se contrapunha ao amor, mas o sustentava. Palmas!
Muito obrigado pelos elogios.
ExcluirÉ no mínimo engraçado como, em literatura, é difícil distinguir o que foi muito pensado do que não foi nada pensado.
Olá
ResponderExcluirNão gosto de texto comparativos com violência, claro que é um gosto meu né.
Mas leva jeito para escrever, e eu, gosto de textos mais românticos mesmo.
Beijuh
Esse texto é romântico, moça, em sua própria maneira ;)
ExcluirOiii, não gosto muito desse estilo de texto. Principalmente por ser mulher, ele mexeu um pouco mais comigo do que deveria já que ele é bem forte. Mas eu acho q a intenção era essa, trazer para debate textos/poemas que não sejam só romanticos.
ResponderExcluirParabens pela iniciativa!!
Muito interessante seu comentário, moça, obrigado por ele (:
ExcluirOlá Vitor, gostei da poesia que me lembrou o estilo bondage, sadismo e masoquismo. Não é muito a minha praia não, eu curto mais o prazer!!! Mas gostei da abordagem que nos faz refletir.
ResponderExcluirParabéns.
Uiara Melo
Muito obrigado pela parte que me toca, era a respeito disso mesmo. Mas queria comentar que, no fim, bondage, sadismo e masoquismo não excluem o prazer de forma alguma.
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